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Inflação segue crescendo

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pelo IBGE registrou variação de 1,61% em março de 2022, acelerando em relação ao mês anterior (1,01%) e superando as expectativas de mercado. Essa foi a maior variação para um mês de março desde 1994. Com isso, o IPCA inicia 2022 em 11,30% no acumulado de 12 meses, mais do que o dobro do limite superior da meta de inflação de 4,75%.

A maior contribuição em mar/22 veio de Transportes que registrou alta de 3,02% (impacto de 0,65 p.p. sobre o índice geral), com destaque para a alta em Gasolina (6,95%; 0,44 p.p. de impacto). O grupo de Alimentação e Bebidas (2,42%; 0,51 p.p.) teve alta especialmente motivada por Alimentação no Domicílio (3,09%; 0,47p.p.), especialmente nos itens Tubérculos, raízes e legumes (16,74%; 0,14 p.p.), com destaque para o Tomate (27,22; 0,08 p.p.). O leite longa vida também teve destaque na inflação do mês com alta de 9,34% e impacto de 0,06 p.p.. A terceira maior contribuição veio do grupo Habitação (0,18 p.p.), com aumento de 1,15%. Dos nove grupos que compõem o índice geral do IPCA, 8 tiveram alta e cinco tiveram aceleração frente ao mês anterior.

Na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), o IPCA teve variação de 1,61% em março. No mês anterior havia registrado alta de 0,43%. Na RMPA, seis dos nove grupos tiveram variações positivas em mar/22. Os destaques foram os grupos Alimentação e Bebidas, que registrou variação de 3,18% (0,66 p.p.), e Transportes que avançou 2,37% no mês. Na RMPA, oito dos nove grupos tiveram alta em relação ao resultado do mês anterior, e sete se aceleram deixando o acumulado em 12 meses em 9,66%.

No que diz respeito ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em março, sua variação no país foi de 1,71%, acumulando alta de 11,73% em 12 meses. Na RMPA, o INPC teve variação de 1,71%, com 10,66% no acumulado em 12 meses.

A inflação em 12 meses está em dois dígitos no Brasil desde set/21 e deve seguir assim até jul/22, segundo a última divulgação do Boletim Focus. Em abril, todavia, os brasileiros deverão ter algum alívio através de uma redução significativa da conta de luz. O Ministério de Minas e Energia anunciou que a partir de 16 de abril haverá a supressão da bandeira tarifária de “escassez hídrica” e a bandeira tarifária que passará a vigorar será a bandeira verde, sem cobrança adicional. Entretanto, esse alívio deverá perdurar durante o ano inteiro visto que as principais distribuidoras de energia do país deverão realizar seus reajustes periódicos nos próximos meses.

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