15/ 02

Com crise do novo coronavírus, Serviços tem o pior desempenho desde 2016 no país e pior histórico no RS

O IBGE divulgou os resultados de dezembro da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Os dados da série com ajuste sazonal apontaram estabilidade (-0,2%) no volume de serviços prestados no país ante novembro – para o Rio Grande do Sul (RS) a variação foi de -0,3%. A pesquisa investiga estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 pessoas ocupadas e que possuam a maior parcela de sua renda oriunda da atividade de serviços.

Quando comparado ao mês de dezembro de 2019, o Brasil teve queda de 3,3% no volume de serviços, ao passo que no estado houve baixa de 7,8%. Dessa forma, o acumulado do ano teve variação de -7,9% no país, superando a perda acumulada de 5,0% ocorrida no ano de 2016. Para o RS, o acumulado do ano encerrou 2020 com variação de -12,6%, que representou o pior resultado desde o início da série histórica.

No caso gaúcho, a queda de 7,8% na comparação interanual foi reflexo da queda de todas as cinco atividades pesquisadas: Serviços prestados às famílias (-31,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,0%); Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (-6,4%); Outros Serviços (-12,3%) e Serviços de informação e comunicação (-3,1%). No país, a baixa de 3,3% foi influenciada por três categorias. Destaque para os Serviços prestados às famílias (-25,4%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,3%) e Transportes e serviços auxiliares a transportes e correios (-2,1%). Por outro lado, Serviços de informação cresceram 1,5%, Outros serviços tiveram nova alta (8,6%), influenciados pela atividade de corretoras e serviços financeiros.

A crise atingiu em cheio a atividade de serviços. A necessidade de isolamento social e a obrigatoriedade do fechamento dos estabelecimentos praticamente anularam a demanda por alguns segmentos. Os dados de dezembro apontam para uma estabilização em um nível de atividade ainda muito baixo, mostrando a dificuldade do setor em engatar uma retomada vigorosa. O caso gaúcho é mais delicado do que o nacional, pois mesmo antes da pandemia já havia um comportamento mais letárgico da atividade do setor no âmbito local. A reação dos serviços é fundamental para a dinâmica econômica do pais e de uma recuperação mais pujante do mercado de trabalho.

 

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